sábado, 4 de junho de 2011

Uma visão sociológica do esporte mais popular do país

O futebol, por ser uma atividade grupal e também social, tem merecido, de parte dos sociólogos,
estudo mais profundo, para que entendamos melhor suas relações, quando se tem uma atividade social da mais alta relevância. Em seu livro Dos Pés à Cabeça, Maurício Murad, 1997, nos mostra que "a sociologia no futebol, é especial se inscrevendo epistemológica e metodologicamente no campo do saber da sociologia do esporte". No Brasil, começamos a dar os primeiros passos para o estudo acadêmico da sociologia do futebol, até porque em países como Alemanha e Inglaterra, as pesquisas universitárias tem sido um dos maiores e mais importantes patrimônios da cultura que servem de exemplo para nós brasileiros.
Murad relata na obra citada que "o futebol, como nossa paixão popular e esporte número um,
encena um ritual coletivo de intensa densidade dramática e cultural, em consonância com a realidade brasileira. É a combinação de simbologias, por meio das quais podemos estudar o Brasil".



O futebol, oriundo da Inglaterra, chega ao Brasil de forma elitista e racista. Proibido aos negros, mestiços e brancos pobres, teve uma resistência enorme das classes dominantes, porém teve que curvar-se à insistência da grande maioria menos favorecida, tornando-se o esporte-rei emais que isso, pela habilidade e magia de nossos atletas, um estilo de arte. Passes, dribles, fintas, a malemolência à ginga, coisas buscadas nas danças, na própria capoeira, cultura nossa, nos diferenciaram dos demais atletas do mundo inteiro.

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